terça-feira, 16 de junho de 2020

Bonita e descolada a Honda PCX 2020 faz sucesso

Andar de scooter é mais fácil do que de motocicleta. Veja as diferenças e confira as vantagens para quem está tirando  "Carta de Moto" ou precisa deixar o carro na garagem

São mais de 15 modelos à disposição no Brasil, entre eles o Honda PCX que é o mais vendido
Vamos falar um pouco do novo queridinho do brasileiro – o scooter. Muito comum na Europa e Ásia, aos poucos faz sucesso no Brasil. Atualmente existem quase 15 modelos à venda no País, eles têm motorização entre 115 e 750 cc e se destinam a deslocamentos nas cidades e até grandes viagens e aventuras, ou seja: tem scooter para todas as necessidades e desejos.
Para mostrar a praticidade, itens de conforto, tecnologia, enfim, às vantagens em relação às motos, vamos usar como exemplo a linha Honda PCX. Esse é o modelo campeão de vendas e, por conta disso, o mais visto em nossas ruas. Confira o vídeo abaixo e leia a matéria, você vai se surpreender.

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Comandos em ação

Os pés apoiados nas plataformas enquanto as mãos operam apenas os freios e o acelerador
O acionamento dos comandos do scooter é muito fácil do que nas motos. No scooter só é necessário usar as mãos – para acelerar e usar os freios (na mão esquerda está o freio traseiro, na mão direita o freio dianteiro).
 Na motocicleta o piloto tem que usar os pés e as mãos.  Com a mão direita acelera e freia, com a mão esquerda aciona o manete de embreagem. Os pés também são exigidos, o pé direito aciona o freio de trás enquanto e o pé esquerdo troca de marchas.
Na moto, o piloto vai montado como se estivesse sobre um cavalo – para subir tem que passar as pernas sobre o banco. No scooter basta chegar e sentar, mesmo os modelos que tem túnel central – como a PCX – é muito fácil se acomodar no banco que está a pouco mais de 70 cm do solo.
Os pés do piloto vão acomodados no assoalho com os joelhos dobrados – como se fosse um sofá. Ainda pode dar uma relaxada e esticar as pernas enquanto pilota.

Proteção contra frio e chuva

Os pés e as pernas são protegidos do frio, chuva e sujeira pelo escudo frontal, os calçados permanecem limpos
Os scooter são muito populares na Europa por conta da proteção que o escudo frontal e o para-brisa oferecem o piloto e sua roupa. Tais equipamentos ajudam a manter os pés e pernas livres da poeira, garoa e do frio. Também evita que a sujeira do chão respingue nas roupas.
Diferentemente do que ocorre nas motos, os calçados de quem usa scooter também são protegidos e não de desgastam na parte superior devido constante troca de marchas.
Na maioria dos scooters não falta espaço para levar seus pertences. Embaixo do banco é possível guardar o capacete, capa de chuva, luvas e até uma mochila pequena. Na moto, é preciso adquirir um bauleto para ter esse conforto. Além do espaço sob o banco, os scooters oferecem porta objetos atrás do escudo frontal.

Mãos sempre limpas
O sistema mecânico é lacrado e o piloto não precisa fazer manutenção, apenas verificar o nível de óleo


A moto exige constante atenção do seu dono com a manutenção de alguns equipamentos, entre eles o tal conjunto de relação – composto pela coroa, corrente e pinhão leva o movimento do motor para a roda.  Para ter maior durabilidade e segurança é preciso limpar, lubrificar e regular o conjunto em curtos períodos de tempo. Quem relaxar com o conjunto de relação vai gastar mais dinheiro com sua troca e ainda pode sofrer um acidente – caso a corrente quebre ou “salte” fora da coroa ou do pinhão.
Não existe esse risco no scooter que usa câmbio “tipo CVT”. A força do motor é transmitida por correia e polias. O sistema fica lacrado e não necessita de regulagens constantes, sua manutenção é feita nas revisões. A troca do sistema deve ser feita a cada 24.000 km rodados segundo o Manual do Proprietário.

Amigo do planeta

O sistema idling stop desliga o motor sempre que o scooter estiver parado, para sair basta acelerar
No caso da Honda PCX, usada como exemplo, o motor de 149,3 cc consome pouca gasolina. O sistema de injeção eletrônica controla a quantidade de combustível enviada para o motor, ou seja: só gasta o necessário. Como não existe troca de marchas, o funcionamento do motor é linear resultando num veículo econômico que pode fazer tranquilamente 35 km/litro, claro que depende da forma de pilotagem. Há, no tanque cabem 8 litros e para abastecer basta abrir uma tampa que protege o bocal (veja na foto ao lado).
Esse modelo Honda possui o sistema idling stop que desliga o motor sempre que o scooter parar por três segundos. Para sair, basta acelerar sem se preocupar pois o motor liga sozinho. Além de mais economia o sistema é amigo do planeta e diminui a emissão de gases para a atmosfera.

Quanto corre?

O Honda PCX atinge a velocidade máxima de 115 km/h e permite viagens curtas sem problemas
Há essa pergunta sempre surge quando se fala de scooter. No caso do PCX – que tem potência máxima de para 13,2 cv a 8.500 rpm e torque de 1,38 kgf.m a 5.000 giros – ele atinge 115 km/h. Com isso é capaz de encarar uma viagem curta ou mesmo rodar em avenidas de trânsito rápido sem problemas. Vale lembrar que muita gente mora numa cidade e trabalha em outra.

Itens de conforto

O chaveiro smart key "conversa" à distância com o PCX e permite ligar o motor sem estar no contato
Os scooters herdaram muitas mordomias dos automóveis. Além do sistema idling stop (leia mais no capítulo sobre consumo), a chave smart key – um chaveiro de presença que não precisa ficar no contato. Basta estar no bolsa ou na mochila que o scooter “entende” que pode funcionar e todos os sistemas estão liberados – como ligar o motor, abrir o banco ou o bocal de abastecimento.
A mordomia se completa com a saída 12V para carregar os aparelhos eletrônicos como smartphone ou aparelho GPS, o sistema de iluminação full-LED. Enquanto roda com o scooter o piloto acompanha tudo pelo painel totalmente digital. Alguns desses itens são impensáveis nas motos ou disponíveis apenas nos modelos de luxo.

Freios inteligentes

No sistema ABS a roda dianteira "conversa" com a roda de trás, se for travar ele alivia o freio e permite maior controle 
Outra herança que veio do mundo dos automóveis é o sistema de freio a disco equipados com sistema ABS. Esse tal de ABS significa (antilock braking system), um sistema que evita o travamento da roda e permite maior controle em frenagens de emergência. Para isso, um sensor lê a velocidade das rodas e, ao perceber que a roda pode travar, alivia a pressão sobre o sistema. A versão de entrada do PCX oferece o sistema CBS que distribui a força de frenagem entre a roda traseira e dianteira, sempre que o piloto acionar somente o freio de trás.

Pneus sem câmara

Se furar é possível consertar o pneu (sem câmara) sem tirar a roda, basta apoiar no cavalete para fazer o serviço
Os pneus podem ser comparados com os “sapatos” de todos os tipos de veículos, pois são eles que fazem a ligação do carro ou moto com o solo e garantem estabilidade, conforto e controle nas condições mais adversas – como nos dias chuvosos. Os pneus evoluíram bastante e hoje os pneus sem câmara são comuns nos carros e também nos scooters que usam rodas de liga.
Além de mais modernos que os pneus com câmara – ainda comuns em boa parte das motocicletas que usam rodas raiadas. Uma vantagem do pneus sem câmara você percebe numa necessidade. Ao passar em um prego, por exemplo, ele murcha mais devagar e o conserto é mais fácil, sem a necessidade de tirar a roda.

Entendeu agora?

Com esses atributos é fácil perceber os motivos que leva tanta gente a escolher o scooter como o primeiro veículo. Sua praticidade e facilidade de condução o tornam um forte aliado para quem necessita se deslocar e não quer se preocupar com manutenção, consumo de combustível ou ficar carregando mochilas nas costas – o scooter faz isso para você!!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2020

ProTork se manifesta sobre incêndio

Veja a nota oficial da ProTork, o maior fabricante de equipamentos e acessórios da América Latina, sobre o incêndio ocorrido na manhã dessa segunda-feira.

"A ProTork comunica que na manhã desta segunda-feira, dia 8 de junho, um incêndio atingiu uma de suas oito unidades na cidade de Siqueira Campos (PR). Os bombeiros e brigada da própria empresa foram imediatamente acionados e nenhum funcionário ficou ferido.

O galpão responsável pela produção de equipamentos off road, como roupas e botas, foi tomado pelo fogo por volta das 6h30, sendo provavelmente causado por um curto circuito. As atividades no local foram suspensas, sem previsão de retomada, porém, as demais fábricas seguem em pleno funcionamento.

A Pro Tork é a maior fábrica de peças e acessórios para motocicletas da América Latina e também a líder mundial em capacetes, exportando para mais de 60 países. Sua história teve início em 1987 com a fabricação de escapamentos de forma artesanal. Atualmente seu catálogo conta com mais de 40.000 itens."

A nota é assinada pela jornalista Daniela Burgonovo, responsável pela comunicação da  ProTork.



sexta-feira, 5 de junho de 2020

Dicas para cuidar da transmissão do scooter


Scooter tem câmbio automático e motociclista não tem necessidade de fazer qualquer regulagem. Cuidados incluem revisões periódicas no prazo e evitar abusos nas arrancadas 

Basta acelerar e andar, espaço para transportes de objetos e muita economia de combustível são alguns atrativos dos scooters. Características que fizeram muita gente optar por esses simpáticos veículos para se locomover no dia a dia ou até mesmo em viagens. 
Embora sejam práticos, os scooters têm peculiaridades que exigem atenção dos seus donos. Uma delas é o sistema de transmissão final. O conjunto, conhecido como CVT (transmissão continuamente variável) é composto por correia, roletes e polias que levam a força do motor para as rodas e controlam a aceleração. Tudo isso sem que o piloto tenha que se preocupar em acionar a embreagem ou trocar as marchas.
Por ser automático, muitas vezes a manutenção do sistema de transmissão não recebe a devida atenção do proprietário. Porém é bom estar atento aos prazos estipulados para a manutenção e substituição de componentes e também é bom não forçar o sistema. Consultamos o mecânico Marcelo de Souza, da concessionária Tsuji Honda, de Atibaia (SP), que nos passou algumas dicas para cuidar da transmissão do seu scooter.

1 – Limpou tá novo

Um dos trabalhos mais importantes na revisão do scooter (no caso do PCX, a partir da revisão dos 12.000 km) é a verificação e limpeza do sistema de transmissão “nos retiramos o pó que se acumula oriundo do desgaste das sapatas da embreagem, esse pó se aloja na correia e acelera seu desgaste”, explica o Marcelo de Souza. O mecânico ainda acrescenta que é importante fazer as revisões na quilometragem estipulada no manual do proprietário.

2 – Velocidade caiu, tem que trocar

Um dos sintomas que o conjunto de transmissão está com problemas é a redução da velocidade máxima do scooter. O PCX, por exemplo, atinge 120 km/h, porém com o desgaste do conjunto, sua velocidade máxima diminui para 110 km/h e depois se limita a 100 km/h. Segundo o mecânico esse é um típico sintoma do desgaste das polias dianteiras que já estão “marcadas”. Quando isso acontecer, leve seu scooter para a concessionária ou mecânico de confiança para realizar a substituição da correia, polias e roletes.

3 – Não força que é pior

Arrancadas rápidas nas saídas de semáforo ou tentar empinar com o scooter aceleram o desgaste do conjunto de transmissão. Para ter maior durabilidade o ideal é acelerar de forma progressiva e linear, com isso, além de maior durabilidade do sistema – que no caso do PCX chega aos 24.000 km rodados –, você gasta menos combustível e também polui menos.

4 – Barulhinho ruim

Alguns barulhos também são indicadores de necessidade de manutenção. Um bastante comum vem do rolamento da polia traseira quando o scooter está parado e some ao acelerar. Ele indica a necessidade de substituição do componente. Outro que também é bem comum é um assobio ao sair com o scooter ou retomadas de aceleração. Ele é sintoma de sujeira no conjunto que deve ser aberto e limpo.

5 – Nunca deixe para lá

Deixar de fazer a manutenção preventiva do sistema pode gerar grandes dores de cabeça e prejuízo. A correria, por exemplo, pode se romper após 24.000 km rodados. Dependendo da situação, além do risco de acidente, o piloto pode ficar na rua por sua própria culpa. A troca da correia, polias e roletes tem o custo aproximado de R$ 800 (em média).