Trecho sinuoso da Fernão Dias, próximo a São Paulo, muitos acidentes ocorrem por excesso de velocidade |
Quarta-Feira passada descia a serra na Fernão Dias no sentido São Paulo, estava de scooter a cerca de 90 km/h. No trecho sinuoso onde ficam os radares notei uma carreta na faixa da esquerda ultrapassando os carros de forma perigosa.
Fui para a faixa do meio e, para garantir, joguei ainda mais para a direita. Quando percebi o enorme caminhão passou a poucos centímetros do scooter, foi um susto enorme.
O motorista voltou para a esquerda e continuou dirigindo de forma agressiva e perigosa, mesmo com a minha experiência e os 400 cc do meu Burgman foi difícil acompanhá-lo. Ele encostava na traseira dos carros e forçava-os a dar passagem, numa atitude irresponsável e assassina.
Para minha sorte no trecho com um leve aclive, pouco antes de Guarulhos, avistei uma viatura da Polícia Rodoviária, emparelhei ao lado. levantei a viseira do capacete e gritei: "você não acredita o que aquele cara esta fazendo, dirigindo como um louco!".
Não acreditei que o policial tomasse uma atitude, afinal o caminhão estava devagar - embora na pista da esquerda - ainda assim o inspetor perguntou qual caminhão. Eu gritei: aquele vermelho!
A viatura passou a segui-lo e, quando começou a descida, o caminhão estava a mais de 150 km/h na esquerda e dirigindo como um alucinado. Tentei acompanhar a perseguição mas o scooter não conseguia. Uma imensa mancha de poeira levantava ao lado da mureta central da estrada - que nesse trecho tem quatro faixa - enquanto a viatura ligava a sirene ordenando que parasse. Finalmente o motorista obedeceu a ordem de parar.
O motorista voltou para a esquerda e continuou dirigindo de forma agressiva e perigosa, mesmo com a minha experiência e os 400 cc do meu Burgman foi difícil acompanhá-lo. Ele encostava na traseira dos carros e forçava-os a dar passagem, numa atitude irresponsável e assassina.
Para minha sorte no trecho com um leve aclive, pouco antes de Guarulhos, avistei uma viatura da Polícia Rodoviária, emparelhei ao lado. levantei a viseira do capacete e gritei: "você não acredita o que aquele cara esta fazendo, dirigindo como um louco!".
Não acreditei que o policial tomasse uma atitude, afinal o caminhão estava devagar - embora na pista da esquerda - ainda assim o inspetor perguntou qual caminhão. Eu gritei: aquele vermelho!
A viatura passou a segui-lo e, quando começou a descida, o caminhão estava a mais de 150 km/h na esquerda e dirigindo como um alucinado. Tentei acompanhar a perseguição mas o scooter não conseguia. Uma imensa mancha de poeira levantava ao lado da mureta central da estrada - que nesse trecho tem quatro faixa - enquanto a viatura ligava a sirene ordenando que parasse. Finalmente o motorista obedeceu a ordem de parar.
Passei devagar e buzinei para a viatura, o inspetor fez sinal de positivo enquanto descia para autuar o motorista. Olhei para o "profissional do volante" e vi sua expressão de ódio e perplexidade, pois sabia que estava ferrado.
Antes que você me julgue, não me considero um dedo-duro ou cagueta e sim um cidadão que cumpriu seu dever. Digo isso pois meu amigo Ulysses no Natal de 2007 perdeu sua esposa em um acidente com provocado por um caminhão. A estrada estava congestionada e o caminhão veio em alta velocidade e não conseguiu brecar passando por cima do seu carro. Sua esposa Marta faleceu na hora, Ulysses ficou entre a vida e a morte, amargou seis meses de internação já que fraturou a bacia e sofreu diversas perfurações no intestino e nos pulmões.
Antes que você me julgue, não me considero um dedo-duro ou cagueta e sim um cidadão que cumpriu seu dever. Digo isso pois meu amigo Ulysses no Natal de 2007 perdeu sua esposa em um acidente com provocado por um caminhão. A estrada estava congestionada e o caminhão veio em alta velocidade e não conseguiu brecar passando por cima do seu carro. Sua esposa Marta faleceu na hora, Ulysses ficou entre a vida e a morte, amargou seis meses de internação já que fraturou a bacia e sofreu diversas perfurações no intestino e nos pulmões.
Se alguém tivesse avisado a polícia que havia um caminhão fazendo barbaridades na estrada, talvez Marta ainda estivesse viva ao lado do marido e vendo sua filha crescer.