terça-feira, 23 de julho de 2019

Se liga no óleo para não "fritar" sua moto

O óleo lubrificante é fundamental para a “saúde” do motor da sua moto. Ele tem a função de diminuir o desgaste das peças e também auxilia na refrigeração do motor. O lubrificante cria uma camada que diminui o atrito entre componentes como as engrenagens, pistões, anéis e mancais, por exemplo. Por ser fundamental para a durabilidade do motor, os fabricantes dedicam um capítulo especial no Manual do Proprietário informando os cuidados e prazos de troca de óleo. Apesar disso, muitos proprietários não se preocupam e podem ser surpreendidos com sérios problemas no motor da moto. Veja como evitar prejuízos:

1 – Qual tipo de óleo

Fique atento às especificações do lubrificante indicada pelo fabricante da sua moto. A especificação determina a viscosidade e outras características do produto que são adequadas às necessidades do motor. A Honda CG 160, por exemplo, usa produto com especificação 10W-30. Não misture marcas e produtos com especificações diferentes e NUNCA use óleo de automóveis em motocicletas.

2 – De olho no nível

A verificação do nível do óleo deve ser feita com o motor aquecido e com a moto na posição vertical – para se certificar sobre como fazer a medição, consulte o manual do proprietário da sua motocicleta. Limpe a vareta medidora e a encaixe no bocal (sem rosquear). O nível do óleo deve estar entre as duas marcas. Ao completar o lubrificante não ultrapasse o limite máximo, pois o excesso de óleo também prejudica o bom funcionamento do motor.

3 – Quando trocar

Dependendo da marca e do modelo da moto, a troca pode ser obrigatória a cada 3.000 km ou até 10.000 km rodados. Mas, fique atento, pois óleo também tem data de validade, que costuma ser de  seis meses. Ou seja, mesmo que você não tenha atingido a quilometragem máxima, é preciso substituir o lubrificante, caso o prazo de validade tenha vencido. As informações sobre os intervalos de troca de ólee para cada modelo estão no Manual do Proprietário.
Mas é importante ressaltar que o motociclista deve estar atento ao nível do óleo e completar se necessário, porém sempre com o produto da mesma marca e especificações. Infelizmente, muita gente esquece de verificar o nível de óleo periodicamente. Outro erro comum é achar que só é necessário se preocupar com o lubrificante quando a moto atingir a quilometragem recomendada no Manual.

4 - Trocar com 1.000 km é bobagem?

Um hábito difundido pelos motociclistas profissionais e mecânicos é a necessidade da troca do lubrificante aos 1.000 km rodados. “Infelizmente, a péssima qualidade da nossa gasolina, pode contaminar o óleo o que pode ocasionar carbonização e outros problemas no moto”, relata o mecânico Renato Resende, da oficina Bike Trail, de Atibaia (SP). Segundo ele, a troca dentro do prazo estipulado pelo fabricante depende de um proprietário “extremamente cuidadoso com o nível do óleo e que só use combustível de ótima qualidade”.  Por conta desses riscos, muitos clientes preferem trocar o óleo a cada 1.000 km e nem se preocupam em verificar ou completar o lubrificante, informa o profissional.

5 – Filtro

Além de acompanhar o nível e o prazo de troca do lubrificante, é fundamental manter os filtros limpos ou substituí-los no prazo informado pelo fabricante. No caso da CG 160, o filtro é do tipo centrifugo que deve ser limpo a cada 12.000 km. Já as motos que usam filtros de óleo, como a Yamaha Fazer 250, a troca do filtro deve ser feita a cada 10.000 km.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Assumir culpa alheia pode dar cadeia

Jovem é detido ao tentar assumir, de forma irregular, pontos na CNH, reprodução Jornal do Vale
Quando algum veículo é multado existe a possibilidade de transferir a multa (e os pontos) para quem estava pilotando a moto ou dirigindo o carro. Porém, o que era para facilitar a vida do cidadão acabou virando uma forma de alguns "espertos" ganharem dinheiro. Eles cobram para receber os pontos e, assim, livram os verdadeiros infratores das multas, e ganham muito dinheiro.

O Detran de São Paulo está de olho nesse tipo de fraude e já detectou mais de 250 CNH´s suspeitas de "hospedar" pontos de motoristas. O órgão ainda lembra que a prática é irregular e, além das sanções administrativas, o responsável pode ser enquadrado no crime de falsidade ideológica, com pena de até cinco anos de prisão."O cidadão precisa saber que isso é crime e que todos serão punidos, de acordo com a lei”, disse Raul Vicentini, diretor de Habilitação do Detran.SP.

Para chegar aos fraudadores o Detran cruzou informações das multas. Em comunicado o Detran citou um exemplo de um "hospedeiro" que recebia R$ 500 para hospedar os pontos no seu prontuário, ele já acumulava mais de 3.315 pontos na sua CNH, informou o órgão de trânsito.

Os motoristas que usaram essa prática ilícita - ou seja, pagando para transferir seus pontos - terão as multas registradas em seus prontuários. O próximo passo é responder a processo, pois o caso será enviado a Polícia Civil. Casos assim são comuns, porém as autoridades estão apertando o cerco nesse tipo de atividade. Veja um exemplo em Rio Verde (GO) onde um motorista foi preso