segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Veja nossa lista com seis modelos e escolha a primeira scooter

As scooters podem ser uma excelente porta de entrada para os iniciantes no mundo das duas rodas. Elas também agradam aos mais experientes que buscam um segundo veículo para fazer companhia à sua moto na garagem.

Elas usam uma espécie de câmbio automático (chamado CVT). Graças a este sistema o piloto não precisa trocar de marcha, basta acelerar – como nos carros automáticos. Essa característica facilita muito a vida do iniciante no mundo das duas rodas, que não precisa se preocupar em usar a embreagem e trocar de marchas. Além disso, o scooter não “morre” nas saídas de farol ou nas subidas. Basta acelerar.

Outra diferença básica em relação às motos são os freios. Para acioná-los o piloto usa apenas as mãos: no manete direito freia a roda dianteira; e no esquerdo, a roda traseira. Muitos oferecem freios combinados, que distribuiu a frenagem entre as rodas de forma mais eficiente. Outros possuem até mesmo o sistema de freios ABS, capaz de evitar o travamento das rodas.

Os scooters têm carenagem frontal – também conhecida como escudo – que protege os pés e pernas dos pilotos contra o frio e chuva. Outra atração desses veículos está na capacidade de transportar o capacete e outros objetos sob o banco.

Pensando na facilidade de pilotagem e na praticidade, fizemos essa lista com seis modelos oferecidos pela Honda, maior fabricante do Brasil 

Honda Elite 125 (foto acima)

Modelo de entrada do fabricante, usa motor de 125 cc e seu banco fica a apenas ???? do chão. mais barato entre os concorrentes apresentados nesta lista. Além disso, ele é o mais leve - pesa 104kg (a seco, sem óleo e combustível) - e seu assento fica apenas a 772 mm do solo. Características que permitem manobrá-lo sem esforço mesmo desligado. Seu motor de 125 cc tem modestos 9,34 CV a 7.500 giros. 

Equipado com rodas de 12 polegadas na frente e 10 atrás, oferece bom espaço sob o banco (cabe um capacete fechado). O tanque tem capacidade para 6,4 litros.


Honda PCX 150 (foto acima, versão ABS)

O primeiro veículo de duas rodas a contar com o sistema idling stop, que desliga o motor em paradas longas por mais de três segundos, o PCX tem no baixo consumo e na autonomia grandes atrativos. Seu motor de 149,3 cm³ é capaz de atingir a potência máxima de 13,2 cv a 8.500 giros. Com seu tanque de 8 litros pode rodar quase 300 km sem necessidade de abastecimento. As rodas de 14 polegadas convivem melhor com terrenos irregulares e têm freio a disco na dianteira e traseira e freio ABS. Seu banco fica a 76 cm do solo e o PCX pesa 126 kg (a seco), dimensões que garantem facilidade de pilotagem.

Destaque para a iluminação full LED, chave smart key, tomada 12V e painel totalmente digital.



Honda SH 150i (foto acima)

Com suas rodas grandes (de 16 polegadas) o novo Honda SH 150 é capaz de conviver melhor com as ruas esburacadas. Outro atrativo é o sistema de freios ABS, mas o grande diferencial é a chave do tipo smart key que não precisa ser inserida no contato. Basta mantê-la próxima ao scooter para ligar o motor de 149,3 cm³ com potência máxima de 14,7 cv a 7.750 giros que acelera com bastante vigor.

Seu tanque tem capacidade para 7,5 litros e a economia de combustível é auxiliada pelo sistema idling stop - que desliga o SH 150 toda vez que ele para durante mais de 3 segundos. Sob o banco é possível guardar um capacete fechado. O destaque visual do SH 150 fica por conta das luzes de LED. Seu banco fica a 79,9 cm do solo e seu peso (a seco) de 129 kg exigem habilidade do piloto. Também disponível na versão DLX

Honda ADV (foto acima)

Único em sua categoria, traz atrativos para enfrentar todo tipo de terreno. O conjunto formado pela suspensão Twin Subtank Showa (traseira), rodas de 14 polegadas e pneus destinos é capaz de enfrentar estradas sem asfalto e até superar obstáculos como pedras e buracos. O motor do ADV, de  149,3 cm³ oferece a potência máxima de 13,2 cv, mas o torque de 1,38 kgf.m "empurra" os 127 kg (a seco) com vigor.

Seu tanque tem capacidade para 8 litros e permite viajar por mais de 300 km (claro, dependendo da forma de pilotagem). Iluminação full LED, chave smart key, painel 100% digital e são atrativos do modelo que traz para-brisa regulável. 

Honda SH 300i Sport (foto acima)

Quem busca um modelo para usar na cidade e também em viagens (com ou sem garupa) a SH 300i oferece bom desempenho na estrada - graças ao motor de 279,1 cc que atinge a potência máxima de 25,9 cv. Rodas de 16 polegadas, sistema de freio ABS completam o conjunto que também traz um grande para-brisa que garante conforto e proteção (principalmente para enfrentar a chuva e frio).

O tanque de 9,1 litros permite rodar mais de 250 quilômetros sem preocupações com autonomia. Chave smart kay, tomada de 12 V e o assoalho plano são atrativos desse modelo que traz o design europeu. 

Honda X-ADV (foto acima)

Um dos modelos mais modernos do mundo, a X-ADV oferece motor de dois cilindros de 745 cc - com potência máxima 54,8 cv a 6.250 rpm. Essa potência é controlada pelo sistema de embreagem dupla - chamada DCT. A troca de marchas pode ser feita automaticamente ou pelo piloto. Repleto de tecnologia - como o HSTC (sistema de controle de torque que chega à roda) para ajudar o piloto a controlar a "força" do modelo.  Computador de bordo, chave smart key, tomada 12V completam o pacote eletrônico. Além, é claro, de painel digital e sistema de freios ABS.

Pesando 228 kg o banco está a 820 mm do solo o que já exige experiência do piloto para tirar o melhor do X-ADV. 


terça-feira, 3 de agosto de 2021

Opinião: a Honda CG não parou no tempo...

 

Em primeiro plano a Honda CG 125 (lançada em 1976) e a atual CG 160 Titan, ano 2022 

Ao analisar a longa jornada da Honda CG 125, que começou em 1976 na fábrica da marca - localizada em Manaus (AM) é possível perceber o tamanho da evolução na nossa indústria de duas rodas. A pequena e valente CG 125 daquele ano tinha apenas 11 cv de potência, freios a tambor e partida a pedal - isso mesmo, não havia o mágico botão de partida!!!. 

Passados 45 anos o modelo  usa motor flex (que pode ser abastecido de etanol e gasolina) com 160 cc e  15,1 cv, sistema de freios combinados com disco na dianteira, partida elétrica e até painel digital.  

No vídeo, faço de questão de mostrar como a CG era apenas um veículo utilitário. Não havia espaço para requintes de design, era forte e valente como os pioneiros da nossa indústria.

Hoje, depois de 45 anos, colocar lado a lado esses ícones da nossa indústria (a CG ainda é o veículo de duas rodas mais vendido no Brasil) temos a dimensão da evolução do modelo e também do nosso consumidor. E a CG se adequou às exigências ambientais e também do mercado. Veja o vídeo, conheça minha opinião e as mudança da CG

Estrada não é avenida


Pilotar na estrada não é a mesma coisa que conduzir em uma via urbana. Pelo contrário: existem diferenças fundamentais entre a estrada e as avenidas. A começar pelo maior espaço necessário para a frenagem, pois a velocidade de rodagem é mais alta; outra é a necessidade de se atentar ao ritmo dos outros veículos, para não atrapalhar o fluxo ou se envolver em situações arriscadas. Confira algumas dicas para rodar com segurança em rodovias e estradas.

Entrar na estrada 

Na hora de entrar na estrada é preciso ficar atento à distância e à velocidade dos veículos que já estão na pista. O mais indicado é ganhar velocidade no acostamento, acompanhando a faixa pontilhada, e depois entrar na faixa (da direita) da via. 

Alguns motociclistas têm o péssimo (e perigoso) hábito de entrar na estrada sem que sua moto atinja uma velocidade compatível com os outros veículos. Nesse caso, existe o risco de abalroamento, ou seja: uma colisão traseira. Este risco aumenta ainda mais quando a moto entra na frente de um veículo pesado. Por conta do seu peso, tanto o caminhão quanto o ônibus, precisam de mais tempo e espaço para reduzir a velocidade. 

Distância adequada

Um erro bastante comum por parte dos motociclistas é rodar próximo a caminhões ou ônibus, uma manobra chamada de “pegar o vácuo”. Na época de frio, dias de chuva ou garoa é fácil ver motos andando bem próximas aos veículos de carga. Como os veículos são grandes, agem como um grande escudo desviando o ar da frente da moto. O risco é ser surpreendido por uma frenagem de emergência e não ter tempo hábil para frear a motocicleta. 

Outro problema é se deparar com um buraco, animal morto ou pedaço de pneu surgindo por baixo do caminhão ou do ônibus. Se estiver muito perto do veículo o piloto não terá tempo para reagir e acabará colidindo com o objeto ou mesmo entrando com a moto no buraco. Nos dois casos existe o risco de perda de controle e queda da moto.



Congestionamento na estrada

Nos horários de pico, no começo da manhã e no fim da tarde, as rodovias que cortam ou passam perto de grandes cidades costumam apresentar um tráfego intenso. Esse tipo de situação é um incentivo aos motociclistas a circular no corredor. Porém, o piloto deve levar em consideração que muitos motoristas nem imaginam que uma moto pode estar passando ao seu lado.

Existem os motoristas que mudam de faixa de forma abrupta – sem olhar no retrovisor e sem usar a seta – e o resultado pode ser um grave acidente. Muitos alegam não ter visto a moto (principalmente os caminhoneiros). E isso pode ser verdade, já que em muitos casos não existe condições de perceber a aproximação do motociclista. Por mais que o uso do corredor nas cidades seja um hábito comum, na estrada é preciso cuidado redobrado. 

O ideal é não circular entre os veículos, porém se o motociclista decidir entrar no corredor deve fazê-lo de maneira cuidadosa. Prestar atenção aos outros veículos e rodar sempre em velocidade moderada, diminui consideravelmente os riscos. E, claro, jamais circular entre veículos de carga. A moto é pequena e não pode ser vista pelo motorista em meio a uma curva, por exemplo.



Óleo na pista

Próximo aos postos de combustíveis sempre existe uma placa informando redução de velocidade. Caso a pista seja simples, existe a linha continua que proíbe a ultrapassagem. Essa sinalização serve de alerta para os perigosos inerentes a esse tipo de local. Por isso vale reduzir a velocidade e analisar as condições do tráfego. Existe ainda a chance de veículos de carga cruzarem a pista para acessar o posto.

As entradas e saídas de posto de combustível também podem esconder armadilhas como pedriscos, calçamento irregular, buracos e até graxa e óleo derramados por caminhões pesados. Convém reduzir a velocidade e usar os freios com suavidade para não travar a roda e sofrer uma queda.

Próximo aos postos também é preciso ficar atento às curvas. Alguns caminhões podem derramar óleo diesel, ou por culpa de frentistas que se esquecem de fixar a tampa ou ainda pelo excesso de combustível no tanque. Infelizmente, um problema frequente nas estradas. 


Ultrapassagem

Motos e caminhões não combinam. Além das diferenças de frenagem e aceleração, os veículos de carga oferecem outros perigos como a possibilidade de queda de objetos e detritos. A banda de rodagem do pneu do caminhão pode se soltar e voar na estrada. Por isso o ideal é ultrapassar rapidamente esses veículos ou aguardar o melhor momento para executar a manobra, evitando rodar por muito tempo ao lado de veículos pesados. 


Saindo da estrada

A saída da rodovia deve ser feita com atenção e muito bem sinalizada – sempre indique com a seta a direção que vai seguir. Reduza a velocidade com antecedência e avalie as condições do piso e do tráfego antes de acessar alguma alça de acesso ou o acostamento. Após deixar a rodovia é importante prestar atenção ao limite de velocidade nas ruas e avenidas. Mesmo estando próximas, estradas e avenidas são muito diferentes. Confira o vídeo em nosso canal: