segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Fique atento: sexta-feira é o último dia!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Falta de informação ou visualização?
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Acostumamos com o roubo
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Investe 50 fatura 500 o Brasil é assim
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Leia a revista OS! também em PDF
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Nações Unidas na busca por um motor genérico
A jogador Fred critica BMW e portal Terra pisa na bola
Foto Ralff Santos/Fluminense F.C
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Renault será nome de teatro
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Honda desafiará a Chevrolet em 2013
Nosso amigo americano
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
A gigante pretende invadir
Já está no Correio
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Ela deveria estar no museu
Sonic Sport vem aí?
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Dois pneus contra a neve quem vencerá. veja até o final
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Não buzine, tome uma atitude!!!!
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Não adianta buzinar os carros vão mudar de faixa, os motoristas não estão ouvindo em meio a tanto barulho |
Aprendi isso ao ver diariamente motociclistas envolvidos em acidentes nos corredores de avenidas como a Radial Leste, Marginal, Tiradentes e 23 de Maio, avenidas convidativas a usar o corredor. Mas atenção: nelas a buzina já não faz mais efeito, se incorporou ao barulho de nossas ruas é só um ruído a mais. Se você acha que o motorista está te ouvindo, não gaste seu dedo e poupe os nossos ouvidos!
Meu conselho é observar se o motorista ficará tentado a mudar de faixa. Um espaço em vago ao lado de uma faixa que não está andando é uma tentação para quem está parado no trânsito. Nesse caso o motorista quer trocar de faixa rápido "roubando" a vaga do "lerdo" que não anda.
Ao ver uma situação dessa fique atento, reduza e tome a atitude evasiva para escapar da situação. Buzinar não evita acidente. Se evitasse ninguém cairia pois o que não falta é gente buzinando nessas avenidas!
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Toyota faz bonito em um lugar bonito
Na sua apresentação a Toyota mostrou o título de empresa mais verde do mundo. A Fundação Toyota investe na preservação da Costa dos Corais, em parceria com as fundações Chico Mendes e SOS Mata Atlântica. A empresa também investe na comunidade no entorno as fábricas, principalmente junto as crianças que têm um tratamento visando o futuro desses cidadãos.
Mesmo sem o apoio do Governo a empresa decidiu trazer o Prius para o Brasil, infelizmente o carro custará cerca de R$ 150.000 e deverá estar nas concessionárias em outubro.
Mesmo sem o apoio do Governo a empresa decidiu trazer o Prius para o Brasil, infelizmente o carro custará cerca de R$ 150.000 e deverá estar nas concessionárias em outubro.
Reduzindo as emissões
Na apresentação da Honda, Alfredo Guedes mostra como a empresa trata a água e os efluentes. Fala também do Clarity, movido a hidrogênio. "Além do processo de produção essa é uma das maiores amostras de desenvolvimento sustentável" afirmou o engenheiro que apresentou também no Forum Abiuto a Tecnologia Flex para as motocicletas movidas a Etanol.
O que é sustentabilidade?
O assunto parece ser bem conhecido, mas aqui no Forum da Abiauto (Associação da Imprensa Automotiva) é a hora dos fabricantes mostrarem suas ações e preocupação com o tema.
Uma verdadeira aula sobre a redução de consumo de energia e até água na produção de um automóvel. No caso da Chevrolet por exemplo, essa redução chegou a 17% em 2011 quando comparado a 2001.
A Audi mostrou o ganho de desempenho e redução de consumo de combustível com suas experiências nas pistas de competição.
Nesse momento a FIAT demonstra sua preocupação com atitudes na fábrica em relação a sua preocupação ambiental.
Uma verdadeira aula sobre a redução de consumo de energia e até água na produção de um automóvel. No caso da Chevrolet por exemplo, essa redução chegou a 17% em 2011 quando comparado a 2001.
A Audi mostrou o ganho de desempenho e redução de consumo de combustível com suas experiências nas pistas de competição.
Nesse momento a FIAT demonstra sua preocupação com atitudes na fábrica em relação a sua preocupação ambiental.
domingo, 19 de agosto de 2012
Sim, eu sou um dedo-duro e tenho motivos para isso
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Trecho sinuoso da Fernão Dias, próximo a São Paulo, muitos acidentes ocorrem por excesso de velocidade |
Quarta-Feira passada descia a serra na Fernão Dias no sentido São Paulo, estava de scooter a cerca de 90 km/h. No trecho sinuoso onde ficam os radares notei uma carreta na faixa da esquerda ultrapassando os carros de forma perigosa.
Fui para a faixa do meio e, para garantir, joguei ainda mais para a direita. Quando percebi o enorme caminhão passou a poucos centímetros do scooter, foi um susto enorme.
O motorista voltou para a esquerda e continuou dirigindo de forma agressiva e perigosa, mesmo com a minha experiência e os 400 cc do meu Burgman foi difícil acompanhá-lo. Ele encostava na traseira dos carros e forçava-os a dar passagem, numa atitude irresponsável e assassina.
Para minha sorte no trecho com um leve aclive, pouco antes de Guarulhos, avistei uma viatura da Polícia Rodoviária, emparelhei ao lado. levantei a viseira do capacete e gritei: "você não acredita o que aquele cara esta fazendo, dirigindo como um louco!".
Não acreditei que o policial tomasse uma atitude, afinal o caminhão estava devagar - embora na pista da esquerda - ainda assim o inspetor perguntou qual caminhão. Eu gritei: aquele vermelho!
A viatura passou a segui-lo e, quando começou a descida, o caminhão estava a mais de 150 km/h na esquerda e dirigindo como um alucinado. Tentei acompanhar a perseguição mas o scooter não conseguia. Uma imensa mancha de poeira levantava ao lado da mureta central da estrada - que nesse trecho tem quatro faixa - enquanto a viatura ligava a sirene ordenando que parasse. Finalmente o motorista obedeceu a ordem de parar.
O motorista voltou para a esquerda e continuou dirigindo de forma agressiva e perigosa, mesmo com a minha experiência e os 400 cc do meu Burgman foi difícil acompanhá-lo. Ele encostava na traseira dos carros e forçava-os a dar passagem, numa atitude irresponsável e assassina.
Para minha sorte no trecho com um leve aclive, pouco antes de Guarulhos, avistei uma viatura da Polícia Rodoviária, emparelhei ao lado. levantei a viseira do capacete e gritei: "você não acredita o que aquele cara esta fazendo, dirigindo como um louco!".
Não acreditei que o policial tomasse uma atitude, afinal o caminhão estava devagar - embora na pista da esquerda - ainda assim o inspetor perguntou qual caminhão. Eu gritei: aquele vermelho!
A viatura passou a segui-lo e, quando começou a descida, o caminhão estava a mais de 150 km/h na esquerda e dirigindo como um alucinado. Tentei acompanhar a perseguição mas o scooter não conseguia. Uma imensa mancha de poeira levantava ao lado da mureta central da estrada - que nesse trecho tem quatro faixa - enquanto a viatura ligava a sirene ordenando que parasse. Finalmente o motorista obedeceu a ordem de parar.
Passei devagar e buzinei para a viatura, o inspetor fez sinal de positivo enquanto descia para autuar o motorista. Olhei para o "profissional do volante" e vi sua expressão de ódio e perplexidade, pois sabia que estava ferrado.
Antes que você me julgue, não me considero um dedo-duro ou cagueta e sim um cidadão que cumpriu seu dever. Digo isso pois meu amigo Ulysses no Natal de 2007 perdeu sua esposa em um acidente com provocado por um caminhão. A estrada estava congestionada e o caminhão veio em alta velocidade e não conseguiu brecar passando por cima do seu carro. Sua esposa Marta faleceu na hora, Ulysses ficou entre a vida e a morte, amargou seis meses de internação já que fraturou a bacia e sofreu diversas perfurações no intestino e nos pulmões.
Antes que você me julgue, não me considero um dedo-duro ou cagueta e sim um cidadão que cumpriu seu dever. Digo isso pois meu amigo Ulysses no Natal de 2007 perdeu sua esposa em um acidente com provocado por um caminhão. A estrada estava congestionada e o caminhão veio em alta velocidade e não conseguiu brecar passando por cima do seu carro. Sua esposa Marta faleceu na hora, Ulysses ficou entre a vida e a morte, amargou seis meses de internação já que fraturou a bacia e sofreu diversas perfurações no intestino e nos pulmões.
Se alguém tivesse avisado a polícia que havia um caminhão fazendo barbaridades na estrada, talvez Marta ainda estivesse viva ao lado do marido e vendo sua filha crescer.
domingo, 5 de agosto de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
SOM ALTO MATA INOCENTES NO BRASIL
Briga de policiais
acaba com três mortos e dois feridos no DF
Discussão começou em
bar por som alto de um dos carros
Discussão motivada
por som alto acaba em assassinato em Caxias
Homem reclamou com
vizinho e acabou morto com uma facada
Briga por som alto
teria motivado assassinato na Paraíba, diz polícia
Crime aconteceu na
noite da segunda-feira (12) em Puxinanã, no Agreste.
Polícia Militar está à procura de idoso de 86 anos, principal suspeito
Polícia Militar está à procura de idoso de 86 anos, principal suspeito
Som alto em casamento
causa morte na Bahia Parente da noiva saiu
para reclamar e foi morto pelo motorista na porta de igreja
Som alto pode ter
motivado assassinato de jovem em Rio Verde
Homicídio aconteceu
durante festa de aniversário da vítima, em Goiás
Idoso suspeito do crime se apresentou na delegacia e foi liberado.
Idoso suspeito do crime se apresentou na delegacia e foi liberado.
Homem reclama de som
alto e acaba assassinado pelo vizinho
Vítima foi espancada e
em seguida morta a tiros
Exemplo do Ceará:
"O uso de som automotivo, conhecido como "paredão de som" no Ceará, está proibido em Fortaleza. Começou a vigorar desde de ontem na capital cearense, graças a uma lei municipal que proíbe o uso do equipamento, que transforma o carro em uma "discoteca sobre rodas", dispensando a necessidade de um fiscal ter de medir o nível de decibéis emitido antes de fazer uma apreensão. A chamada "Lei do Paredão" visa coibir a utilização de caixas acústicas externas não apenas em vias, praças e demais logradouros públicos. A proibição se estende também a espaços privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos. Com a nova legislação, além dos fiscais da Semam, o cumprimento da lei poderá ser garantido pela Companhia de Polícia Militar Ambiental (CMPA), pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) e Guarda Municipal. Na Assembléia Legislativa do Ceará, o deputado Dedé Teixeira (PT) apresentou projeto de lei que modifica a Lei do Silêncio, de 2005, para ampliar a proibição dos paredões de som a todos os municípios do Estado. Aqui na Bahia este problema é grave e já gerou até morte". fonte blog: raimundori.com.br
"O uso de som automotivo, conhecido como "paredão de som" no Ceará, está proibido em Fortaleza. Começou a vigorar desde de ontem na capital cearense, graças a uma lei municipal que proíbe o uso do equipamento, que transforma o carro em uma "discoteca sobre rodas", dispensando a necessidade de um fiscal ter de medir o nível de decibéis emitido antes de fazer uma apreensão. A chamada "Lei do Paredão" visa coibir a utilização de caixas acústicas externas não apenas em vias, praças e demais logradouros públicos. A proibição se estende também a espaços privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos. Com a nova legislação, além dos fiscais da Semam, o cumprimento da lei poderá ser garantido pela Companhia de Polícia Militar Ambiental (CMPA), pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) e Guarda Municipal. Na Assembléia Legislativa do Ceará, o deputado Dedé Teixeira (PT) apresentou projeto de lei que modifica a Lei do Silêncio, de 2005, para ampliar a proibição dos paredões de som a todos os municípios do Estado. Aqui na Bahia este problema é grave e já gerou até morte". fonte blog: raimundori.com.br
sábado, 26 de maio de 2012
Segredo para quem quiser ver
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Foto: Bruno Parisi |
Apesar da tentativa da fábrica em camuflar o modelo o logotipo da gravatinha se destacou sob as fitas adesivas. Trata-se do Chevrolet Spin que terá a missão de substituir a consagrada (e ultrapassada Zafira).
A frente usa a nova identidade visual da Marca com sua grade proeminente que não é unanimidade entre os fãs da marca e se repete em modelos como a Agile, S10.
Com capacidade para até sete passageiros traz motor 1.8 flex e terá a opção de câmbio manual e automático. Segundo minhas fontes nas concessionárias o modelo terá preço inicial de R$ 55 mil.

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quinta-feira, 10 de maio de 2012
Seremos escravos da bicicleta?
Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho é técnico em planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (IPEA) ele escreveu um excelente artigo sobre a proliferação do transporte privado em detrimento do transporte público coletivo.
Segundo seu estudo essa proliferação que a princípio pode significar aumento do bem estar individual, acaba por trazer sérias consequências para as cidades: intensificação dos congestionamentos urbanos (significando grandes perdas de tempo e produtividade dos cidadãos); maior emissão de poluentes, com destaque para as emissões de CO2, principal elemento de formação do efeito estufa e cuja emissão pelo transporte urbano no Brasil vem crescendo em um ritmo de 3% ao ano segundo dados da ANTP; e finalmente o aumento do número de acidentes de trânsito, que provocam mais de 35.000 mortes por ano, com destaque para os atropelamentos urbanos (cerca de 25% do total) e, mais recentemente, os óbitos em acidentes de motocicleta, que passaram de 700 por ano, em meados da década passada, para mais de 7.000 ao ano atualmente.
Gostaria de divulgar o link com o artigo que merece ser lido http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4807&catid=87&Itemid=7
Mas a questão principal é a seguinte: você deve achar que agora é a vez da bicicleta ou motos como soluções para os nossos problemas. Basta o governo municipal criar faixas exclusivas ou multar os motoristas que não as respeitam e tudo está resolvido. Será? Tenho certeza que não!
Para começar um pergunta: Existe alguém idoso na sua família? Se existe, essa pessoa tem condições de se locomover com uma moto ou bicicleta? Mesmo que ela consiga, por quanto tempo ela terá condições de pedalar ou pilotar uma moto com a destreza que esses veículos exigem?
Caso você não tenha uma pessoa idosa na sua família, saiba que em breve haverá, mesmo que seja você. Segundo o IBGE a nossa expectativa de vida em média é de 75 anos para os homens, com isso as chances de você ser um idoso é muito grande.
Agora vem a questão que mais preocupa: como esses idosos se locomoverão pela cidade? Ou ficarão em casa enquanto os jovens se espremem (e se matam ou são mortos) nas ruas com suas bicicletas ou motos. Enquanto isso as indústrias aumentam seus faturamentos (o que não é crime) e os cofres públicos se enchem com mais dinheiro arrecadado e usado de forma irresponsável (isso é crime).
Infelizmente o poder público nunca assume sua responsabilidade que é proporcionar um transporte público digno e com qualidade. E passa a jogar a culpa na falta de educação das pessoas pelo caos que se instalou em nossas cidades, infelizmente o caos urbano não é um problema apenas de grandes capitais como São Paulo ou Rio de Janeiro. Até cidades do interior já vivem esse drama. Um drama criado pela ineficiência dos administradores públicos que se escondem em gabinetes e colocam em guerra motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Sem perceber nos tornamos vítimas, um dia o transporte individual não será mais útil para nós e perderemos o direito de ir e vir. Resta ter fé que nossas pernas suportem o peso do pedal pois, ao que parece, nos restará apenas a bicicleta como meio de locomoção.
Segundo seu estudo essa proliferação que a princípio pode significar aumento do bem estar individual, acaba por trazer sérias consequências para as cidades: intensificação dos congestionamentos urbanos (significando grandes perdas de tempo e produtividade dos cidadãos); maior emissão de poluentes, com destaque para as emissões de CO2, principal elemento de formação do efeito estufa e cuja emissão pelo transporte urbano no Brasil vem crescendo em um ritmo de 3% ao ano segundo dados da ANTP; e finalmente o aumento do número de acidentes de trânsito, que provocam mais de 35.000 mortes por ano, com destaque para os atropelamentos urbanos (cerca de 25% do total) e, mais recentemente, os óbitos em acidentes de motocicleta, que passaram de 700 por ano, em meados da década passada, para mais de 7.000 ao ano atualmente.
Gostaria de divulgar o link com o artigo que merece ser lido http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4807&catid=87&Itemid=7
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O transporte coletivo perde espaço para o transporte individual |
Mas a questão principal é a seguinte: você deve achar que agora é a vez da bicicleta ou motos como soluções para os nossos problemas. Basta o governo municipal criar faixas exclusivas ou multar os motoristas que não as respeitam e tudo está resolvido. Será? Tenho certeza que não!
Para começar um pergunta: Existe alguém idoso na sua família? Se existe, essa pessoa tem condições de se locomover com uma moto ou bicicleta? Mesmo que ela consiga, por quanto tempo ela terá condições de pedalar ou pilotar uma moto com a destreza que esses veículos exigem?
Caso você não tenha uma pessoa idosa na sua família, saiba que em breve haverá, mesmo que seja você. Segundo o IBGE a nossa expectativa de vida em média é de 75 anos para os homens, com isso as chances de você ser um idoso é muito grande.
Agora vem a questão que mais preocupa: como esses idosos se locomoverão pela cidade? Ou ficarão em casa enquanto os jovens se espremem (e se matam ou são mortos) nas ruas com suas bicicletas ou motos. Enquanto isso as indústrias aumentam seus faturamentos (o que não é crime) e os cofres públicos se enchem com mais dinheiro arrecadado e usado de forma irresponsável (isso é crime).
Infelizmente o poder público nunca assume sua responsabilidade que é proporcionar um transporte público digno e com qualidade. E passa a jogar a culpa na falta de educação das pessoas pelo caos que se instalou em nossas cidades, infelizmente o caos urbano não é um problema apenas de grandes capitais como São Paulo ou Rio de Janeiro. Até cidades do interior já vivem esse drama. Um drama criado pela ineficiência dos administradores públicos que se escondem em gabinetes e colocam em guerra motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Sem perceber nos tornamos vítimas, um dia o transporte individual não será mais útil para nós e perderemos o direito de ir e vir. Resta ter fé que nossas pernas suportem o peso do pedal pois, ao que parece, nos restará apenas a bicicleta como meio de locomoção.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Você já dirigiu doidão?
Não se
ofenda com a pergunta. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas contra
Drogas e Crimes (UNODC) o Brasil possui 870 mil usuários de cocaína. Em
relação a maconha esse número chega a 3,7% da população adulta na região Sudeste.
Pergunto pois tem muita gente nesse Brasil dando um “pega” no baseado ou detonando uma “carreira”
de poeira. Quem faz parte dessa
estatística sabe que os reflexos ficam comprometidos. A capacidade de raciocinar
vira fumaça e o bom senso se transforma em pó.
Não! Não use
a figura estereotipada do hippie dos anos 60 que fumava maconha na beira da praia ao som de Joan Baez e Bob Dylan pensando nos amigos que estavam no Vietnã. Não seja ingênuo de achar que falo dos yuppies que cheiravam cocaína para subir em suas
carreiras nos anos 90.
Isso acabou a realidade é mais pesada, é uma carga pesada!
Isso acabou a realidade é mais pesada, é uma carga pesada!
Infelizmente uma nova categoria de usuários de drogas ganha a vida no asfalto. São os caminhoneiros que
usam as drogas para “aguentar longas horas atrás do volante” e assim entregar a
carga no tempo estipulado. Pura desculpa!
Na
quinta-feira (26/04) um comando da Policia Militar no Posto Fiscal da Via Dutra
– na divisa entre Rio e São Paulo – flagrou dez caminhões conduzidos por motoristas
que usavam maconha ou cocaína. E sabe o que aconteceu? Nada!
“Eles são
levados ao DP e lá assim um Termo Circunstanciado de Ocorrência” informou
o policial. Na prática seria como pegar uma criança que quebrou uma vidraça, dar
uma bronca e dizer “vou contar para o seu pai e cobrar dele”. A criança, no caso o motorista, volta para a
estrada e segue sua viagem que mistura asfalto, fumaça e poeira.
O noticiário informou que a cada dia aumenta o número de apreensões de drogas entre os
caminhoneiros que há muito tempo deixaram o rebite (ou arrebite) para trás e
partiram para uma vida mais alucinante.
Segundo a doutora em engenharia de trânsito, Ieda Lima, a cada cinco minutos ocorre um acidente envolvendo veículos de transporte de carga.
E nós que
estamos expostos ao risco de cruzar com um motorista doidão “viajando” nas estradas
resta rezar e tomar cuidado. Se ele matar
sua família ou passar por cima do seu carro ou moto pela Lei será apenas um
acidente. A meu ver é um crime premeditado, pois quem usa droga e vai dirigir um
caminhão sabe que pode matar. O motorista assume o risco de acabar com a vida de uma família e deve pagar por isso.
O Poder Público já passou a mão na cabeça de quem dirige alcoolizado e trata de forma mais branda os motoristas profissionais que usam drogas ainda mais pesadas.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
O Brasil e suas concessionárias
A moto, diferente do carro, tem enorme capilaridade e
suas vendas não estão concentradas nas cidades de maior PIB, fenômeno típico do
mercado automobilístico. Um exemplo é a quantidade de concessionárias de motos
no Nordeste – atualmente a região que mais vende esse tipo de veículo no Brasil
– comparada aos números do Sudeste. Enquanto o Nordeste acumula 740
concessionárias e comercializou 76 mil motos (“0Km”) em dezembro de 2011, no
mesmo período o Sudeste acumulou a venda de 56 mil motos, distribuídas em 1.237
concessionárias. Essa é uma das muitas peculiaridades do mercado coberto pela
OS!, que a partir dessa edição chega a mais de 6.000 concessionárias. Conheça
os números de concessionárias por região, a população e a venda média por
mercado.
NORTE
A floresta só é vencida pela água, pelo ar ou de moto. Esse
é o lema na extensa região Norte com quase 3.800 milhões de quilômetros
quadrados e população de cerca de 15,5 milhões de habitantes. Os sete Estados
venderam 155.840 veículos de quatro rodas. Na mesma região, o número de motos
chegou a exatas 200.543 unidades. Para superar os desafios dessa região e
atender aos clientes, a rede de automóveis é composta por 165 concessionárias. Já
entre as motos, esse número é mais expressivo e chega a 190 concessionárias e
pontos de vendas.
CENTRO-OESTE
Na vastidão do planalto os veículos de quatro rodas ainda
dominam. Com quatro Estados, incluindo o rico Distrito Federal, a região
Centro-Oeste tem uma população de 13.677.645 habitantes. Em 2011 foram
emplacadas 193.996 motos comercializadas por 279 concessionárias. Mas o
destaque fica para os automóveis e os comerciais leves. Foram vendidos 329.275
veículos, sendo que desse total mais de 30% são comerciais leves, confirmando a
tendência agro-pecuária da região. Os habitantes da região contam com 294
concessionárias.
NORDESTE
Gigante das motos e pequenas entre os automóveis. Em 2011 a Região
Nordeste apresentou um crescimento significativo em relação ao número de
veículos vendidos. Assumiu a liderança no mercado de motos ao emplacar 675.907
unidades. Já entre os automóveis e comerciais leves o Nordeste está atrás da
região Sudeste e Sul. Foram emplacados 517.706 veículos de quatro rodas. Apesar
de reunir nove Estados, a região Nordeste acumula um número pequeno de
concessionárias em relação a sua população. São mais de 53 milhões de
habitantes que tem a sua disposição 740 concessionárias de motos e
aproximadamente 440 concessionárias de automóveis. Em alguns Estados como, por
exemplo, o Piauí, o número de concessionárias de automóveis é extremamente
reduzido, são 25 concessionárias que comercializaram pouco mais de 21 mil
veículos em 2011.
SUL
Automóveis são a maioria absoluta no sul. Nos três Estados
da Região Sul moram pouco mais de 27 milhões de habitantes. Eles compraram nada
menos que 514.047 automóveis, mais 147.604 comerciais leves chegando ao total de
661.651 veículos de quatro rodas emplacados em 2011. Para atender essa demanda
a região conta com 755 concessionárias. No seguimento de motocicletas foram
comercializadas 209.823 unidades nas 476 concessionárias da região onde o que
predomina são os automóveis.
SUDESTE
A força se mostra no número de vendas e concessionárias Com
a população de mais de 77,6 milhões de habitantes os quatro Estados da Região
Sudeste oferecem números superlativos em tudo. Para começar a venda de
automóveis é o dobro que a região Nordeste. Foram comercializados 1.369.821 automóveis,
soma-se a isso os 391.307 comerciais leves e chegamos ao incrível total de
1.760.583 unidades. Para atender essa demanda as marcas têm o desafio de
capilarizar suas concessionárias e pontos de vendas em milhares de municípios. Estados
como Minas Gerais apresentam números grandiosos com 392 concessionárias de veículos
de quatro rodas. No total, o Sudeste acumula 1.795 concessionárias sendo que a
maioria, como era de se esperar, está em são Paulo com 1.042 revendas. O mesmo
fenômeno aparece em relação as motos, mas de forma menos agressiva que o
Nordeste. O total de vendas anual do sudeste foi de 660.275 motos por meio de
1.130 concessionárias.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Financiamento, a isca e a indigestão
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Além de vender é preciso informar o custo de manutenção |
Para muitos brasileiros a facilidade do crédito se tornou uma armadilha. Nas
concessionárias ou loja de usados, os modelos brilhando na vitrine ou com
cheirinho de carro novo funcionam como iscas para peixes famintos.
A fome dos peixes (ou consumidores) é fomentada pelas precárias
condições do nosso transporte público e pela vontade de ter o conforto e a
liberdade de ir e vir quando quiser. Vontade e necessidade que só podem ser supridas, na maioria das vezes, por um carro ou
uma moto. É nesse momento que entra o
crédito fácil.
Hoje pela manhã a jornalista Mirian Leitão comentou a nota
publicada pela ANEF (que reúne as financeiras das montadoras) dando conta do aumento
da inadimplência, que chega a preocupantes 5% (ou seja, o dobro comparado a 2010).
Segundo a jornalista, a maioria desses inadimplentes optou pela compra do carro em 60 vezes sem entrada, sendo que 35% deles estavam
comprando seu primeiro carro. Esse consumidor, que poderíamos classificar como
entrante, não está acostumado aos custos da manutenção de um carro.
Para ele IPVA, seguro, consumo de combustível e outras despesas não
entram na sua conta do mês. Prova disso é que, segundo a jornalista, a maioria já começa a ter
problemas com atraso da prestação após um ano da aquisição do bem.
Agora cabe a pergunta: quem tem a responsabilidade de educar
esse consumidor? Segundo Décio Carbonari de Almeida, presidente da ANEF “as instituições
financeiras tem a obrigação de esclarecer e só conceder crédito ao consumidor
que tem condições de assumi-lo”.
Entretanto, ter condições de se pagar uma parcela, não significa que o consumidor também terá como “sustentar” o carro e muitas vezes ele não sabe disso.
Como sabemos, a inadimplência é um dos fatores que torna o
crédito cada vez mais caro e no final todos acabam perdendo quando alguém deixa
de pagar. Desde o dono da concessionária, o vendedor e o consumidor que pagará mais caro pelo financiamento.
O dobro da inadimplência é um sinal de alerta para financeiras, concessionárias
e vendedores que no anseio de cumprir suas metas estão jogando a isca para
qualquer tipo de peixe, um peixe que no futuro poderá causar indigestão a todo
nosso setor.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Criatividade obrigatória
Não basta apenas lançar o produto e mostrá-lo aos jornalistas
especializados. Agora os fabricantes de picapes tem um novo desafio pela
frente: criar uma promoção interativa e, antes de tudo, interessante.
Foi o que fez a Chevrolet com o Desafio S10, a promoção é veiculada
no Programa Auto Esporte e mostra duplas executando tarefas típicas do universo
da picape. Quem for a melhor leva a S10 para sua garagem. Domingo os
concorrentes ordenharam vacas e transportaram galões de leite. Uma ótima sacada
da Chevrolet.
A Ford mostra a nova Ranger nas feiras agropecuárias e está
lançando uma promoção chamada Ranger Challenge onde o participante terá que
criar um desafio diferente para a nova picape Ford. Para participar acesse o site
www.rangerchallenge.com.br os
mais criativos ficam com a Ranger. Boa sorte e viva a criatividade!
sábado, 7 de abril de 2012
Pelo menos cuide da sua vida
É muito raro encontrar algum piloto que assuma: eu errei! O que é mais fácil é culpar o Poder Público, a Companhia de Engenharia de
Tráfego, o motorista de ônibus, de carro ou caminhão pelos acidentes. O mesmo acontece com as bicicletas, já tem muito ciclista fazendo bobagem e achando que a razão está ao seu lado. O pior é que algumas pessoas se julgam indestrutíveis.
Veja essa foto feita Marginal Tietê, olha o absurdo que esse
motociclista está fazendo. Um atentado contra sua vida e de outras pessoas.
Como pode carregar um tubo que supera o dobro do comprimento da moto? Sem
sinalização é um alvo fácil para ônibus ou caminhão, basta um leve toque
para derrubar a moto. Advinha quem vai levar a pior?
Além do motorista que terá sérios problemas, a cidade terá mais um congestionamento enquanto outro leito de hospital será utilizado devido a estupidez de uma pessoa.
Esse é o tipo de situação onde o motociclista se expõe de
forma clara e não tem desculpa. Atitudes como essa merecem multa e a apreensão
da carga e da moto. Mas onde está a fiscalização?
Na mesma Marginal Tietê havia um ciclista trafegando na
faixa da esquerda, encostado no meio-fio, pedalando cheio de confiança julgando que os carros passariam a mais de um metro de distância, o que é
impossível nesse tipo de via. Tentei alertar um fiscal do CET que balançou os ombros e continuou "olhando para o nada" enquanto o ciclista seguiu em frente arriscando sua vida e pronto para estragar a vida de alguém.
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