foto: Kenji Sampa |
“Eu caibo dentro do buraco”, conta o motociclista Luiz Cané (foto acima) antes de reclamar junto a Prefeitura de São Paulo e alertar para o perigo do buraco. Para provar, ele entrou no vão no asfalto e fez uma foto. Logo depois a Sabesp fechou a cratera que ficava na Avenida Giovanni Gronchi, zona sul da capital paulista.
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Esses são apenas alguns exemplos das “armadilhas” que você pode encontrar pelo caminho. Para ajudá-lo a se precaver confira essa lista com cinco situações comuns que podem derrubar sua moto.
A feira é livre, você não
Apenas em São Paulo, a cada dia, milhares de feirantes montam suas barracas em mais de 170 feiras livres que acontecem na capital. Um frenético vai e vem de mercadorias pode esconder um perigo para as motos: as frutas e a sujeira que ficam pelo chão podem fazer a moto perder a aderência e cair. Outro problema é a presença de pregos e pedaços de arame (que são retirados das caixas) que podem furar o pneu da moto. O ideal é evitar passar pelas ruas nos dias de feira (mesmo que o local tenha sido lavado) para evitar tais riscos.Flores no asfalto
Tampa de bueiro
Um verdadeiro perigo na vida de quem mora nas cidades, pequenas ou grandes, são as tampas de bueiros. Quando estão mal encaixadas causam o transtorno do barulho ou podem até cortar o pneu da moto ou do carro. Mas o pior mesmo são bueiros “destampados”, pois, infelizmente, roubos de tampas são cada vez mais comuns. Sem a tampa o buraco se torna praticamente invisível (principalmente à noite) e o risco de acidentes graves é muito maior. Ao passar sobre o buraco a roda da moto é engolida pelo buraco e o motociclista é projetado à frente. As consequências podem ser muito graves. Recentemente foi postada uma foto da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), com um bueiro sem tampa na faixa da esquerda.Por falar em tampa, outro risco para os motociclistas são as grades ou grelhas em aço que tampam obras ou mesmo galerias. Procure visualizá-las e, em dias de chuva, evite usar o freio sobre ou acelerar forte sobre elas.
Surfando no asfalto
Parece até “pegadinha”, você entra na curva ou está andando em linha reta e quando percebe está deslizando pelo asfalto sem saber como. Esse é o famoso surf em mancha de óleo. Infelizmente, uma armadilha comum e, na maioria das vezes, com poucas chances de evitar a queda. O ideal é evitar passar sobre a mancha.Geralmente as manchas são de óleo diesel derramado por ônibus ou caminhões que têm o tanque rompido ou a tampa perdida. A melhor forma de prever isso é ficar atento ao cheiro e brilho “azulado no asfalto”. Ao passar em postos de combustíveis ou locais com muitos caminhões estacionados é bom ficar alerta: se sentir cheiro forte de diesel é possível que algum veículo tenha derramado o combustível no asfalto.
O mesmo cuidado deve ser tomado ao entrar e estacionar em postos de gasolina. Até mesmo ao apoiar o pé no chão é preciso estar atento para não escorregar.
Aí é cachorrada
Mais comuns na periferia da cidade, os ataques de cães a ciclistas e motociclistas são frequentes. Segundo os veterinários, a melhor forma de se proteger é parar a moto. “Às vezes o animal está irritado pelo barulho da moto e por isso está atacando, ou é uma simples brincadeira”, afirma o veterinário comportamentalista Marcelo Henzel (foto ao lado).Um erro comum é tentar chutar o cachorro, além do risco de tomar uma mordida no pé, o piloto pode perder o equilíbrio e cair. Outro risco é atropelar o animal e também sofrer uma queda.